Texto sobre exposição Visões na Coleção Ludwig
Havia várias obras de Pop Art, que é a vertente mais divulgada, entretanto foram outras que mais chamaram a minha atenção por serem diferentes do que conheço como Arte Contemporânea. As que mais me agradaram e me fizeram refletir foram:
- Entre Livro e Imagem de Nikolai Ovchinnikov
- Grande Punho de Ferro de Anselm Kiefer
- Muro Alemão de Bernd Schwarzer
- Jardins do Palácio de Verão de Natalia Nesterova
- Deus conosco de Dmitry Zhilinsky
- Desenho em Aço com Frutas, Flores e Monica de Tom Wesselmann
- Wall de Michelangelo Pistoletto
- Homem no Espaço em 2589394 de Jonathan Borofsky
As duas obras que mais gostei foram Wall e Homem no Espaço por serem bem transcendentes. Wall é um espelho com alguns tijolos pintados em frente, fazendo com que possamos ver apenas metade de nosso reflexo. Para mim é como se a obra refletisse quem eu sou e o que está ao meu redor, e, ao mesmo tempo, quisesse me mostrar o que me aprisiona, seja por capacidade física, psicológica, intelectual ou mesmo da sociedade e época em que vivo. A segunda obra, Homem no Espaço, é uma pintura de um homem meio cibernético, mas que pode também ser confundido com um bebê gigante, com algo que parece um cocar de várias cores, e lembra muito um moicano, em meio a diversos feixes de luz bem coloridos, que se enrolam e ficam em volta dele, caminhando por algum planeta. Esta obra para mim tem o significado de que apesar de estarmos muito evoluídos em nossas tecnologias, ainda podemos ser extremamente atrasados em relação a outros planetas e outras civilizações caso elas existam, e que há muitos fatores que envolvem a tecnologia de viagem ao Espaço.
A Arte Contemporânea busca uma maior proximidade da