Texto dramático
Tragédia: palavra de origem grega que significa «canto do bode» - Género dramático nascido na Grécia Clássica (VI a.C) - Representação da luta (inglória) do Homem contra o Fatum/ Moira - Objetivo: excitar o terror e a piedade no espetador, motivada pelo destino trágico do herói. - As tragédias gregas terminavam sempre com a morte do protagonista. - Personagens: 3 personagens da nobreza com um futuro promissor; - Coro: conjunto de figurantes que não participavam na ação, embora estivessem no palco para alertar o herói contra a malvadez do destino, incentivá-lo a alterar a conduta ou para comentar as suas opções/atitudes.
- Características intrínsecas da tragédia grega: Hybris: o desafio das leis das autoridades, da família e/ou dos deuses pelo protagonista;
Pathos: o sofrimento intenso do protagonista derivado da hybris;
Agon: o conflito do herói consigo mesmo e com os outros; o conflito pode ser psicológico, físico, individual, coletivo.
Moira: personificação do destino/ da fatalidade que se abate sobre culpados e inocentes: é cruel, cego, implacável e inexorável (= castiga todos, sem que seja possível apelar à sua compaixão)
Peripécia: acontecimento imprevisto que altera o destino do herói e o aproxima do desenlace fatal.
Anagnórise: reconhecimento (habitualmente o herói identifica uma personagem oculta)
Catástrofe: o desenlace fatal;
Catarse: momento final da purificação das emoções negativas dos espetadores.
Unidade de espaço, tempo e ação.
Principais dramaturgos/tragediógrafos gregos Ésquilo (525 a 456 a.C.) Prometeu agrilhoado. Sófocles (496 a 406 a.C.) Édipo Rei. Eurípides (484 a 406 a.C.) As troianas
Características do texto dramático DIDASCÁLIA(S) Significado original da palavra: instruções que os atores