Texto Critico a Escola Conservadora
O texto A Escola Conservadora: As Desigualdades Frente à Escola e à Cultura, faz uma crítica a escola conservadora, no qual retrata duas visões diferentes quando diz que não deve haver desigualdade na escola, ou seja, um diferente do outro, mas deve levar em conta as diferenças culturais, a capacidade, a individualidade de cada aluno e principalmente bagagem cultural desse indivíduo.
As crianças desfavorecidas tem menos chance de ingressar na universidade devido a desigualdade que a princípio começa na escola, onde não se considera a desigualdade cultural de cada um, o que o autor chama de “dom”. Segundo Pierre Bourdieu as oportunidades de acesso ao ensino superior o resultado de uma seleção direta ou indireta que, ao longo da escolaridade, pesa com rigor desigual sobre os sujeitos das diferentes classes sociais.
A educação pública na escola conservadora é na prática um privilégio das elites e não atende ao povo a quem deveria beneficiar em gerar oportunidades de ascensão social, assim sendo aqueles que não frequentam museus, teatros, concertos não tem qualquer tipo de convívio com a cultura erudita são considerados deficientes culturalmente falando, essa tese é explicada pela herança cultural, que difere, sob dois aspectos, segundo as classes sociais, é a responsável pela diferença inicial das crianças diante da experiência escolar e, consequentemente, pelas taxas de êxito.
Nascimento da Escola Nova
Em 1930 começa uma revolução da modernização autoritária e conservadora, ou seja nasce a escola nova, o clamor por uma “ educação nova”, emancipadora do Brasil e dos brasileiros, inspirou o MANIFESTO DOS PIONEIROS DA EDUCAÇÃO NOVA, lançado em 1932, a fim de fazer um balanço negativo da escola conservadora. Entre os signatários estavam Cecília Meireles, Fernando de Azevedo, Afrânio Peixoto e Anísio Teixeira. Na escola nova o conceito de “ensinar” como objetivo da escola, foi questionado, sendo substituído pelas aprendizagens espontâneas dos alunos,