Texto complementar seis EEC
Todos os organismos necessitam energia para sobreviver e se reproduzir, e a fonte primordial de energia na Terra advém do sol. Contudo, cerca de 99% ou mais desta energia não é utilizada pelos organismos, sendo perdida na forma de calor. Apenas 1% desta energia é capturada pelas plantas, as quais fazem o processo de fotossíntese e a armazenam na forma de energia química. Esta energia é então disponibilizada para aqueles organismos que não realizam a fotossíntese. Em adição, a energia solar disponível varia grandemente na superfície terrestre, tanto no tempo quanto no espaço.
A energia existe em duas formas: potencial e cinética. Energia potencial é aquela armazenada nas células, ou seja, é a disponível e capaz de desenvolver algum trabalho. Este potencial pode ser transformado em energia cinética, a qual é a energia em ação. Duas leis da termodinâmica governam o armazenamento e o gasto de energia: A primeira lei afirma que a energia não pode ser criada nem destruída. Ela pode mudar de forma, passar de um lugar para outro, ou agir sobre a matéria de várias formas. Esta lei é denominada Lei da Conservação de Energia. Por exemplo, a transformação de energia potencial em energia química nas células acarreta em energia também dissipada na forma de calor.
Embora a quantidade total de energia em cada reação não aumente nem diminua, muito da energia potencial degrada-se em uma forma incapaz de produzir trabalho. Esta energia é transferida para o ambiente circundante na forma de calor. Esta redução na energia potencial é comumente chamada de entropia, a qual é também conhecida como o grau de desordem de um sistema.
A transferência de energia envolve a segunda lei da termodinâmica, a qual afirma que nenhum processo envolvendo uma transformação de energia ocorrerá espontaneamente a menos que haja uma degradação de energia de uma forma concentrada para uma forma mais dispersa. Deste modo, a entropia aumenta. Portanto, existe uma tendência