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Nas Casas Soberba espera-se que os executivos documentem todas as suas decisões. Os “bons gerentes”são aqueles capazes de oferecer dados detalhados que deem sustentação às recomendações da central. As decisões criativas, que incorrem em mudanças significativas ou em riscos, não são encorajadas. Como os responsáveis por projetos fracassados são abertamente criticados e punidos, os executivos procuram não implementar ideias que se desviem muito do “status quo”.

Um gerente de nível hierárquico mais baixo cita uma expressão frequentemente utilizada na empresa: “se não estiver decidido em reunião ou não pedirem, não vá inventar”. Existem vários regulamentos e regras que devem ser obedecidos pelos funcionários de todos os níveis. Os chefes supervisionam os subordinados bem de perto para garantir que não haja desvios. Por exemplo, recomenda-se que os vendedores de uma área geográfica tenham pouco contato com vendedores de outra área geográfica, ainda que vendam os mesmos produtos. O mesmo vale para supervisores e gerentes. Clientes não têm opiniões muito valorizadas e não existem parcerias com outras empresas. Os gestores estão com medo da concorrência que parece surgir de todos os lados. Há muito tempo não lançam produtos ou serviços novos e estão confusos com as ferramentas da internet.

Nunca ouviram falar de gestão do conhecimento ou da inovação!

Obs.: Declarações estratégicas das Casas Soberba:
Missão: atender às famílias como antigamente.
Visão: ser uma empresa que tem o que o cliente necessita a longo prazo.
Funcionários deveriam compartilhar conhecimentos e se sentirem mais livres para propor inovações, não é mesmo? A empresa necessita criar conhecimento novo!

O seu desafio, enquanto consultor, é propor soluções por meio do modelo de criação do conhecimento de Nonaka e Takeuchi para salvar as Casas Soberba da falência e fazê-la prosperar