Tetanospamina
CURSO DE MEDICINA VETERINÁRIA – 3º. PERÍODO
Disciplina: Fisiologia Veterinária
Prof. Dra. Juliana Almeida
Aluno: Maria de Fátima L. Bezerra
Efeito da Tetanospamina
A tetanospamina age bloqueando a transmissão de sinais nervosos inibitórios, levando a contrações musculares severas e respostas exageradas a estímulos musculares.
Ela é uma toxina produzida pela bactéria Clostridium Tetani em tecido morto. Quase todos os mamíferos são suscetíveis doença, entretanto é rara a ocorrência em carnívoros.
Os principais sintomas em cães são: orelhas erguidas e aspecto plissado da pele entre elas; caminhar rígido e rigidez do conjunto muscular; incapacidade de abrir a boca normalmente (trismo); elevação da temperatura; hiperexcitabilidade tátil e auditiva com cries convulsivas; hipersalivação relacionada a disfagia; dispneia. Em gatos: curvamento da coluna vertebral e contração dos membros.
Equinos tem menor resistência a tetanospamina. Quando bactérias Clostridium
Tetani morrem, a toxina é libera e, à medida que se espalha, causa espasmos nos músculos voluntários. Os primeiros sintomas são rigidez localizada, geralmente envolvendo os músculos do pescoço e mandíbula, os membros posteriores e a área infectada do ferimento. Com o progresso da doença, o animal fica com reflexos mais intensos e mais sensível a estímulos como movimentos súbitos e barulhos. Problemas na circulação sanguínea, na respiração e fraturas ósseas podem ocorrer como consequências de espasmos intensos. Cerca de 80% dos animais afetados não resistem e em cavalos, o período de recuperação varia de duas a seis semanas.
Referências Bibliográficas
RADOSTITS, Otto (Ed.). Disorders Affecting Multiple Body Systems of
Horses: Tetanus in Horses. 2011. Disponível em:
<http://www.merckmanuals.com/pethealth/horse_disorders_and_diseases/disorders_aff
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2015.
MORAILLON, Robert et al. Manual Elsevier de