tetano
22/06/2008
Doença infecciosa causada pela bactéria Clostridium tetani (bacilo de Nicolaier). É transmitida pelo contato de ferimentos superficiais ou profundos com terra, ferrugem ou fezes, onde vive a bactéria. Ao se instalar na lesão, ela começa a produzir uma toxina que atinge as terminações nervosas, migrando até a medula e desorganizando os impulsos nervosos. Com isso deixa os músculos em contração permanente. O ferimento do cordão umbilical dos recém-nascidos é uma das portas de entrada da bactéria. Nesse caso, a doença é chamada de tétano umbilical ou neonatal.
Nos países do primeiro mundo, o tétano foi praticamente eliminado. Hoje, a doença atinge principalmente os países pobres da África, da Ásia e da América Latina. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 1996 houve 385 mil casos e 310 mil mortes de tétano neonatal. Não há estatísticas disponíveis sobre tétano acidental.
Sintomas: Os primeiros sintomas costumam aparecer de sete a dez dias após a contaminação e seguem uma ordem determinada. Inicialmente ocorre o tétano local, a rigidez dos músculos na região do ferimento. Em seguida surgem contrações permanentes e convulsões. Também podem ocorrer dor nas costas e nos membros e rigidez na nuca e na parede abdominal. Os sintomas costumam intensificar-se se há estímulos luminosos, manuseio do ferimento, secreção e tosse. Todas essas manifestações podem levar à morte do doente por asfixia.
Tratamento e prevenção: Quando uma pessoa é ferida, deve limpar o local com água e sabão e, se existirem corpos estranhos, fazer limpeza cirúrgica. Em seguida é preciso tomar soro antitetânico e antibióticos e permanecer em observação. Para combater as dores e a rigidez dos músculos são usados sedativos e medicamentos músculo-relaxadores.
É falsa a idéia de que ao ferver os objetos se mata a bactéria do tétano, já que ela sobrevive a alta temperatura. A prevenção é feita com a vacina tríplice, que deve ser reforçada até a idade adulta.