testes rápidos para detectar hiv
Os testes rápidos de detecção do vírus HIV (vírus da imunodeficiência humana) contribuem para o imediato encaminhamento do indivíduo infectado ao tratamento profilático. Os testes rápidos (TR) anti-HIV são exames cuja metodologia permite a detecção de anticorpos contra o HIV em menos de 30 minutos, em alguns tipos de testes, têm baixo custo e são altamente sensíveis e específicos e de simples aplicação e interpretação.
Os testes rápidos podem ser empregados como testes de triagem (quando se realiza apenas um teste) ou podem ser utilizados para fins diagnósticos, conforme algoritmo de diagnóstico do HIV, publicado na Portaria nº. 151, de 14 de outubro de 2009. A utilização desta metodologia no Brasil está diretamente associada às estratégias visando possibilitar acesso ao diagnóstico da infecção pelo HIV, principalmente em segmentos populacionais prioritários, como gestantes e parturientes, pacientes com sintomas da AIDS (Síndrome da Imunodeficiência Adquirida) sem diagnóstico estabelecido, entre outros (4).
O teste rápido oferece inúmeras vantagens, entre elas a de fornecer o resultado preciso em poucos minutos, permitindo aconselhamento e ação imediata por parte de médicos e outros profissionais de saúde (1). Os testes rápidos devem ser indicados em situações em que haja a necessidade de ser feita triagem para diagnóstico da infecção, triagem de doadores em bancos de sangue e de outros tecidos biológicos e também para fins de se tomar uma decisão terapêutica em situações de emergência específicas (2). A grande utilidade dos testes rápidos encontra-se em algumas situações de emergência, onde seu uso não é dirigido primariamente para fins diagnósticos, e sim para ocasiões nas quais existe a necessidade de se avaliar e decidir rapidamente sobre a utilização de profilaxia medicamentosa para a infecção pelo HIV. Isso ocorre principalmente nos casos de profissionais de saúde que sofreram exposição ocupacional de