Testes Funcionais Cardiacos
São procedimentos usados com a finalidade de avaliar a função neuro-humoral reguladora das várias ações cardíacas e vasculares quando esse sistema está submetido a situações de estresse ou de interferência a homeostasia cardiocirculatória. Em relação ao sistema cardiovascular.
Existem testes funcionais autonômicos invasivos e não invasivos. Um exemplo de teste invasivo seria a introdução de cateteres arteriais e venosos específicos para quantificar os níveis de noradrenalina plasmática durante o teste de mudança postural passiva – o tilt table test.
Um teste funcional autonômico cardíaco não invasivo seria empregado, por exemplo, quando se documenta a resposta de FC a diversos estímulos que sensibilizam os mais diferentes receptores periféricos, como os de dor, frio, calor, etc. Nesses casos, não há necessidade de se empregar uma avaliação invasiva, pois simplesmente com um cardiofrequencimetro de boa qualidade e um software especifico pode-se registrar o número de batimentos cardíacos e, por meio de uma interface, transferi-los a um computador para fazer análise dos dados de interesse.
Especificamente no caso do sistema cardiovascular, há testes para a avaliação da função autonômica que analisam o comportamento das variáveis cardiocirculatórias em resposta a diferentes estímulos, como respiração mudança postural, frio, calor, estresse mental e exercício físico.
Em todos esses testes, o que se procura é estabelecer uma interação entre o receptor, centro de integração e o efetor.
Durante a realização de exercício físico, também acontece uma ampla ativação de receptores que, ininterruptamente, informam ao SNA sobre as necessidades circulatórias, ventilatórias e metabólicas gerais, a fim de que os órgãos efetores sejam ativados e o organismo possa desempenhar a referida atividade em equilíbrio.
Ação reguladora efetuada pelo sistema nervoso autônomo
Essa regulação ocorre de maneira automática e