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No caso da Yahoo, muitos acham que a gigante da internet, que há tempos vem encontrando dificuldades, tem funcionários demais e precisa apertar o cinto para competir com uma nova geração de pesos pesados da tecnologia. Dizendo aos trabalhadores que apareçam ou deixem a empresa, como indicava o memorando interno, a presidente Marissa Mayer, que assumiu o cargo em junho, talvez acabe com parte do "peso morto".
No entanto, observadores preocupados em defender os seus interesses ficaram sobressaltados com o caso da Yahoo. O bilionário Richard Branson disse que a decisão de Marissa o deixou perplexo. "Deem às pessoas a liberdade de escolher o lugar para trabalhar, e elas farão um trabalho excelente."
O ex-empregador de Marissa, o Google, e o gigante das redes sociais, Facebook, pressentindo uma crise no Vale do Silício, apressaram-se em reiterar que se mantêm firmes em sua política de permitir que os seus funcionários trabalhem em casa.
Tendência. Do ponto de vista da estratégia, a estatística parece estar do lado dessas empresas. O Estudo Nacional dos Empregadores, de 2012, um relatório que tem o apoio de grupos defensores dos direitos da família e dos trabalhadores, observa que cerca de 63% das companhias permitem - embora não necessariamente estimulem - que pelo menos alguns funcionários trabalhem parcialmente em casa. É um aumento considerável em relação aos 34% de 2005.
O Facebook, por exemplo, tem uma política informal a respeito do trabalho em casa, deixando cada gerente e funcionário decidir a respeito.
Pastore diz que o que realmente importa na hora de decidir ou não sobre o home office é a produtividade individual dos empregados. "Para decidir se é bom ou não, basta olhar os resultados." / TRADUÇÃO DE ANNA CAPOVILLA