Psicologia

4873 palavras 20 páginas
ABC DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

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desempenho descoordenado dos órgãos públicos e privados; insatisfação dos profissionais da área da saúde, que vêm sofrendo as conseqüências da ausência de uma política de recursos humanos justa e coerente; baixa qualidade dos serviços oferecidos em termos de equipamentos e serviços profissionais; ausência de critérios e de transparências dos gastos públicos, bem como de participação da população na formulação e gestão políticas de saúde; falta de mecanismos de acompanhamentos, controle e avaliação dos serviços; imensa insatisfação e preocupação da população com o atendimento à sal saúde.

Documento elaborado por técnicos da União, dos Estados e dos Municípios, em discussão no Ministério da Saúde (versão de 18 de outubro de 1990) VOLUME I I - O QUE HÁ DE NOVO NA SAÚDE? Entre as diretrizes políticas consolidadas pela Nova Constituição no cenário nacional estão os fundamentos de uma radical transformação do sistema de saúde brasileiro. O que levou os constituintes a proporem essa transformação foi o consenso, na sociedade, quanto à total inadequação do sistema de saúde caracterizado pelos seguintes aspectos, entre outros: um quadro de doenças de todos os tipos, condicionado pelo tipo de desenvolvimento social e econômico do País e que o Sistema de Saúde não conseguia enfrentar com decisão; completa irracionalidade e desintegração do Sistema de Saúde, com sobreoferta de serviços em alguns lugares e ausências em outros; excessiva centralização implicando, por vezes, em impropriedade das decisões, pela distância dos locais onde decorrem os problemas; recursos financeiros insuficientes em relação às necessidades de atendimento e em comparação com outros países; desperdício dos recursos alocados para a saúde, estimado nacionalmente em pelo menos 30%; baixa cobertura existencial da população, com segmentos populacionais excluídos do atendimento, especialmente os mais pobres e nas regiões mais carentes; falta de definição clara das

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