Teste
No dia 17 de agosto de 1966, Manoel Pereira da Cruz e Miguel José Viana, ambos técnicos eletrônicos, moradores na época na cidade de Campos, no Estado do Rio de Janeiro, saíram de suas residências com destino à cidade de São Paulo, com a finalidade de comprar materiais eletrônicos, em um veículo Volkswagen Sedã. Levaram consigo uma pasta com a importância de 6 milhões de cruzeiros antigos.
Os familiares ficaram preocupados com a ausência dos dois técnicos eletrônicos, que haviam dito que ficariam apenas um dia na cidade de São Paulo e já se passavam três dias sem que houvessem retornado ou comunicado o atraso.
Os dois eram freqüentadores de um centro de macumba; além disso, diziam ter contatos com seres de outro planeta.
Certa vez, fizeram uma demonstração de explosão com grande poder de fogo na praia de Atáfona, isso no dia 13 de junho de 1966. Essa explosão foi ouvida num raio de 10 km, chegando a balançar prédios e quebrar vidraças de várias residências.
As testemunhas disseram que a origem da explosão foi uma bola de fogo controlada pelos dois técnicos, juntamente com seus amigos Elcio Gomes e Valdir.
Na tarde de 20 de agosto de 1966, Jorge da Costa Alves, na época com 18 anos de idade, subiu ao Morro do Vintém para empinar pipa, quando encontrou os corpos dos dois técnicos em decúbito dorsal, ou seja, deitados de costas ao solo. O rapaz desceu o morro chamando a polícia, iniciando-se assim o levantamento do local por meio de fotografias, a arrecadação dos pertences das duas vítimas e as investigações propriamente ditas.
Os corpos estavam um ao lado do outro, e as vítimas pareciam estar dormindo, ambos com a tez rosada, vestidos de terno e capa de chuva.
Os corpos não apresentavam sinais de violência, nem o local onde estavam. Ambos estavam com máscaras de chumbo que cobriam apenas os olhos.
A polícia encontrou um bilhete que dizia: “às 16:30 horas estar no local determinado. Às 18:30 horas ingerir cápsulas, e após o