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Inicialmente a dialética foi definida com arte da discussão e do diálogo. Desde os clássicos Platão, Aristóteles e Kant. Porém é com Hegel que o pensamento dialético abre-se para uma nova perspectiva. Creusa Copalbo cita essa mudança, o movimento dialético consiste em reconhecer os contraditórios... A trilogia tese, antítese, síntese.
Para o materialismo dialético de Marx e Engels, a dialética é uma teoria geral do mundo. A realidade primeira é a matéria, por isso para Engels a consciência é derivada da matéria. Em Hegel o movimento dialético é infinito, nas palavras de Creusa Copalbo: “Vimos que foi com Hegel que a dialética passou a ser entendida como uma experiência do pensamento pelo qual este aprende algo, embora isto que ele aprende já esteja ai “em si”, antes dele, e que o pensamento seja a passagem do “ser em si ao ser para si”, ou ao ser para a consciência”.
Para Marx o modo de produção, as forças produtivas e as relações sociais no trabalho é a base da sociedade, é infraestrutura. As infraestruturas determinam as superestruturas. As superestruturas são as formas sociais da consciência – instituições, ideologias, etc. Marx diz que no sistema capitalista de produção o homem é visto como mercadoria, a relação entre capitalista e assalariado é mercantil. O trabalhador só possui sua força pessoa – a força de trabalho. O capitalista possui os meios de produção. Em suma Marx mostra que o sistema capitalista se divide em duas classes fundamentais, a classe burguesa (dominante) e classe operária (dominada), e o movimento da história de faz pela luta entre classes, pelos projetos e ideias que almejam, a famosa frase dele que diz: “A luta de classes é o motor da história”.
O Estado na tradição marxista desempenha o papel de aparelho repressivo, já Gramsci dirá que o Estado não é só aparelho de Estado, mas compreende também as instituições da sociedade civil. Mais recentemente, Althusser dirá que é preciso também reconhecer os