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Muitas marcas são importantes no mercado carioca. Marcas tradicionais que existem basicamente graças ao marketing boca a boca como são os casos da centenária Confeitaria Colombo, Cachorro-quente Geneal e o repaginado Angu do Gomes. Nessa resenha serão melhor exploradas: os posicionamentos estratégicos do biscoito mais famoso do Rio de Janeiro Biscoito Globo e do sorvete no copinho Itália.
Biscoito Globo
O biscoito de polvilho Globo nasceu paulista em 1953 no bairro Ipiranga. Mudou-se para o Rio de Janeiro em 1954 e instalou-se no bairro de Botafogo na padaria que originou o nome marca. A produção é quase que totalmente artesanal até hoje e as estratégias de marketing não são as mais avançadas do mundo, nem por isso são ineficientes. A propaganda do biscoito acontece basicamente pelo boca a boca, estratégia que iniciou-se na criação do biscoito durante um congresso eucarístico e dura até hoje e secundariamente de forma curiosa: Os sócios autorizam qualquer um que queira estampar a marca em qualquer lugar e não exigem nada em troca. Com isso eles já ganharam destaque e divulgação gratuita em lojas de grife, shoppings, passarelas e eventos.
A empresa conta apenas com 4 produtos em sua linha. Suas duas estrelas o biscoito salgado e o biscoito doce são vendidos diretamente para uma “multidão” de ambulantes na porta da fábrica, não há intermediários, os ambulantes por sua vez revendem o biscoito em praias, engarrafamentos e grandes eventos em todo o Rio e Grande Rio, com um lucro aproximado de 187% (Mantesso, 2009). Os dois novos produtos surgidos em 2009 são os mesmos sabores de biscoito, porém vendidos em embalagens plásticas. Essa linha, com durabilidade maior do que o empacotamento tradicional, é destinada a vendas em padarias, lojas de biscoitos, empresas de eventos e etc.
Segundo o portal Spiner a marca não tinha absolutamente nada para dar certo: as embalagens continham erros de português, é visualmente poluída,