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A Nutrição, no Brasil, é um fenômeno relativamente recente que teria surgido entre os anos 1930-1940,tendo como bases históricas de uma sociedade capitalista urbano-industrial. Na qual, precisava-se de operários para trabalharem nas indústrias durante longas jornadas diárias, estimadas em 14 e 16 horas. Para isso, os trabalhadores precisavam de energia para a produção industrial e capacidade física para se manterem trabalhando, assim, acreditava-se que aquele individuo que se alimentava mais tinha mais força do que os demais. Dessa maneira, os nutricionistas, chamados na época de nutricionista-dietistas ou nutrólogos (médico pós-graduado), tinham a função de alimentar essas pessoas para o desenvolverem seus trabalhos.
Entretanto, a caminhada deste profissional da saúde não foi tão simples assim. Quatro fases distintas se passaram para que se pudesse compreender o nutricionista de hoje. Foram elas:
1)Fase da Emergência da Profissão, entre 1939-1949
Foi criado na USP(Universidade de São Paulo) o primeiro curso de Nutrição.
2)Fase da Consolidação da Profissão, entre 1950-1975
Foi caracterizada pela ampliação do número de cursos, de nutricionistas e áreas de atuação. Também foi marcada pela luta em favor da regulamentação da profissão. Em 1963,algumas atitudes da Associação Brasileira de Nutrição(ABN),para regulamentar a profissão do nutricionista e criar os Conselhos Federal e Regionais, culminaram no Congresso Nacional a apresentação do primeiro Projeto de Lei nº50/63,mostrando ambas as propostas. O Projeto recebeu várias emendas, porém na votação foi aprovada apenas a primeira delas.
Houve um certo período desta fase em que, o campo de trabalho do nutricionista esteve aberto, tendo pessoas desabilitadas ocupando os espaços da Nutrição devido a falta de fiscalização. Por isso, o trabalho em defesa da criação dos Conselhos foi bem intensa durante alguns. Além do mais, a Lei n° 5.276/67 determinava que a fiscalização fosse