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Com a redução da margem de lucro e o aumento da competitividade no setor supermercadista, assim como a diminuição do poder de compra do trabalhador, a busca pela sustentabilidade se torna cada vez mais importante para as empresas do setor. O objetivo deste trabalho demonstra como a logística reversa no setor supermercadista pode ser uma fonte alternativa de renda contribuindo para a sustentabilidade do negócio, reduzir os desperdícios e os impactos social e ambiental. Para tanto, serão apresentados os resultados de um estudo de caso realizado em um supermercado de médio porte da cidade de Birigui/SP que prática logística reversa.
1. Introdução
De acordo com ABRAS (2006), o setor supermercadista brasileiro, no ano de 2005, fechou com um crescimento abaixo do esperado pelo setor, fato este ocorrido por uma série de transformações econômicas acontecidas no ano como, por exemplo, o crescimento econômico abaixo do esperado, oscilação cambial entre outros.
Desta forma, a busca contínua de novas soluções e a melhor exploração de todos os processos e atividades geradoras de renda torna-se relevante para a sustentação da empresa.
Aspectos como a busca de eficiência, melhor compreensão do relacionamento com o consumidor, melhor gestão de custos e preço de venda dos produtos nas lojas e principalmente o melhor aproveitamento de produtos que seriam descartados, têm sido elementos importantes para as empresas varejistas submetidas a estas transformações econômicas. Neste aspecto, a logística reversa no setor varejista pode se abrir como uma nova possibilidade de ganho para as empresas do setor, pois, passa a criar um fluxo reverso das sobras de embalagens e produtos que seriam descartados. Neste processo de retorno de mercadorias e materiais rejeitados, Barbieri e Dias (2002) acrescentam que a logística reversa pode auxiliar o desempenho da empresa ao possibilitar um aproveitamento ao que foi gerado e seria descarte, um aproveitamento econômico.