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Joesley Batista: dono do JBS fechou parceria com o bertin e transformou sua empresa na maior processadora de proteína animal do planeta
O dia 16 de setembro de 2009 pode ficar marcado para sempre na história da pecuária nacional. Nesta data, o frigorífico JBS-Friboi, maior processador de carne bovina do mundo, anunciou a fusão com o Bertin, outro gigante do setor, numa operação que criou a maior empresa privada do Brasil - à frente inclusive da Vale -, com 125 mil funcionários e uma receita bruta da ordem de R$ 60,6 bilhões. Para se ter uma dimensão do tamanho da nova companhia, hoje, de cada dez quilos de carne vendidos no País, quatro saem das plantas do JBS. Por outro lado, concorrentes como o Marfrig não querem ficar para trás neste bilionário mercado da proteína animal. Apenas um dia antes da fusão do rival, o Marfrig anunciou a compra da Seara, uma das maiores processadoras de aves e suínos do Brasil, consolidando assim sua posição entre os maiores do mundo.
Diante deste cenário - ao que tudo indica, sem volta - de concentração de mercado, a pergunta é: como ficam os criadores? Para os especialistas, a nova realidade não é bem-vinda para o setor. Segundo eles, com uma concorrência menor, o preço da arroba do boi gordo, que já chegou aos R$ 100 e hoje está cotada a menos de R$ 80, perde sustentação.
Marcos Molina: dono do Marfrig manteve seu agressivo projeto de crescimento, comprou a seara e se firmou como gigante global das carnes
Na prática, isso significa que, em regiões onde antes existiam dois ou três frigoríficos disputando os animais, agora existirá apenas um, que poderá monopolizar o mercado, ditar as regras e ter autonomia para depreciar os preços pagos aos fornecedores. "Tivemos problemas com a