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A FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO, por seu procurador que esta subscreve, nos autos em epígrafe, vem à presença de V. Exa., com fundamento no artigo 300, do CPC, apresentar as ALEGAÇÕES FINAIS ao pedido da autora, em forma de memoriais, cujas razões seguem abaixo, reiterando a improcedência do pedido inicial.

DOS FATOS
A autora deseja ser indenizada em decorrência de acidente em que conduzia sua motocicleta e colidiu com uma viatura policial. No entanto, tendo em vista o teor das provas testemunhais colhidas, razão não assiste à pretensão da autora.
Conforme depoimentos de testemunhas arroladas pelo requerido, a viatura policial, de São Joaquim da Barra, conduzida pelo requerido, efetuava diligências na cidade de Orlândia, quando fora solicitada a retornar à sua cidade a fim de controlar incidente na penitenciária local. Realizando procedimento normal da polícia, o motorista acionou a sirene e as luzes de alerta, e retornava à São Joaquim da Barra.
No trajeto de retorno, defronte a uma via de mão dupla preferencial (Rua 8), o condutor para o veículo automotor no primeiro cruzamento, da via em que trafegava (Av. do Café) com mão que segue em direção à sua direita, respeitando a placa de trânsito “PARE”. Em seguida, atravessando a primeira mão, segue em frente com o veículo a fim de fazer a conversão do automóvel e entrada na outra mão. A testemunha que acompanhava o requerido na viatura policial afirma ter avistado a motocicleta a uma longa distância e solicitou ao colega que freasse o automóvel, já que a esta trafegava em alta velocidade, fato também confirmado por outras testemunhas. Somente após a frenagem total da viatura policial ocorre a colisão com a autora, na segunda parte do cruzamento.
Desse modo, diante dos testemunhos colhidos, é possível concluir que o acidente aconteceu por culpa exclusiva da autora, já que esta conduzia a motocicleta em alta velocidade, incompatível com a via em que trafegava, fato que a impossibilitou de