Teste
5
Fundamentos Organizacionais para a EdC
5.1
Introdução
A História da Administração é, na maior parte do tempo, a história das cidades, governos, exércitos e organizações religiosas.
As idéias de seus precursores, os
socialistas utópicos, trazem preocupações e visões, ainda não resolvidas, porém presentes no cenário organizacional atual. As visões que se seguiram a essas formaram uma perspectiva teórica conhecida como modernismo que “defende a renovação da interpretação tradicional do cristianismo através de métodos exegéticos modernos e da consideração de uma problemática voltada para o mundo atual” (JAPIASSÚ;
MARCONDES, 2001, p. 185). O foco dessa perspectiva está nos resultados dos
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processos e na crença de que a mudança é uma disfunção transitória e acidental.
Acrescente-se a isso que ela supõe uma relação causal no entendimento dos fenômenos e se apóia em uma visão dualista da realidade.
Dado que a maioria das Teorias da Administração, incluindo as que foram escolhidas para esta tese, é originária dessa perspectiva, cabe iniciar este Capítulo fazendo um breve resumo histórico, que se limita ao contexto das teorias que serão apresentadas nas Seções seguintes.
O intuito é apresentar, resumidamente, os
pressupostos nelas contidos.
Em seguida, são evocados os paradigmas organizacionais.
O paradigma
funcionalista vigente orienta o pensar administrativo em uma direção que, hoje, se mostra insustentável. As mudanças percebidas no cenário atual são, apenas, de ordem adaptativa, conduzindo
a
modificações
marginais
no
sistema.
Mudanças
transformacionais, que alterem a forma de ver e sentir das organizações, demandam uma análise, sob outros ângulos, dos elementos que constituem a organização. E como as organizações são formadas por homens, analisar questões organizacionais significa analisar a própria forma como o homem percebe o mundo no qual está