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A União, como sempre, vai aplicando aumentos tributários a torto e a direito. Só neste ano, tivemos aumentos do IOF, da CSLL sobre instituições financeiras e da tabela do INSS para empregados.
Os Estados, de forma irresponsável, aumentaram substancialmente a incidência do chamado ICMS - Substituição Tributária (ICMS-ST), onde o imposto é pago antecipadamente e sobre uma base de cálculo inflacionada. São Paulo foi o campeão de aumentos da aplicação do ICMS-ST neste ano.
Obviamente que nenhum empresário deste país quer trabalhar com prejuízo, e repassa todos estes custos diretamente para o preço do produto. Simples, não?
Com mais inflação, teremos alta de juros. A dívida pública subirá, porque cada 1% de aumento de juros representam em torno de R$ 10 bilhões de gastos anuais a mais para financiar a rolagem da dívida pública.
Assim, o governo precisará um novo “ajuste fiscal”, para estabilizar a relação da dívida pública sobre o PIB (Produto Interno Bruto). Temos então o “círculo vicioso”: aumento de tributos – aumento de inflação – aumento de juros – aumento da dívida pública – aumento de tributos...
Com isto, evidencia-se o perverso efeito social de “ajustes tributários” feitos pelo governo. Seja via ICMS-ST ou via aumento direto de tributação (como no caso do aumento do IOF).
Todos nós, contribuintes e consumidores, sentimos na pele (leia-se, no bolso) tais aberrações. Por que os governos insistem na retórica de “ajustes tributários”? Porque não ajustam as contas e param de despejar sua má administração sobre os contribuintes, na forma de aumentos de alíquotas, bases de cálculos, criação de tributos, etc.?
Todo e qualquer aumento de tributos precisa ser repudiado pela população brasileira, especialmente pelas classes menos favorecidas, pois são elas que mais sofrem com os repasses aos preços das maracutaias tributárias que o