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Deise Kinsk Reis Silva
A Educação a Distância (EaD) ganha mais espaço na sociedade contemporânea devido às demandas educacionais ocasionadas pelas mudanças econômicas mundiais. Dessa forma, a globalização deixa de ser apenas um fenômeno econômico, mas também se relaciona com a “transformação do tempo e espaço” (BELLONI apud GIDDENS, 1997, p. 04).
A globalização impulsionada, juntamente com o surgimento das tecnologias de comunicação, apresenta novos parâmetros para compreensão, contextualização e re-contextualização de um mundo local e global. Ao se pensar neste impacto, a educação também adquire outros significados, em que surgem novas formas de ensinar e aprender. A educação passa a ser vista como parte da emancipação do indivíduo e das ações, apontando para um processo de “educação ao longo da vida” (BELLONI, 2003).
Essa educação se caracteriza como uma formação continuada do indivíduo, de forma que esteja associada ao campo econômico, ou seja, aos ambientes de trabalho. Porém, para cumprir essas sinergias entre educação e trabalho, novas ferramentas pedagógicas devem ser estruturadas para a aprendizagem.
Por isso, a EaD – Educação a Distância é vista como a solução para a “crise da educação”, na qual os meios tradicionais não são suficientes para cumprir as demandas sociais e econômicas. A EaD se torna um elemento regulador dos sistemas educacionais, e hoje já podem ser verificados estudos que se acumulam, trazendo discussões sobre a andragogia, mediatização, o indivíduo autônomo e o professor coletivo.
SETTON (2005) aponta em sua pesquisa ‘Trajetórias Acadêmicas: um estudo sobre as estratégias de transformação da ordem’ que um dos novos diferenciais para o sucesso escolar, vem sendo o uso das mídias, concluindo que “ o acesso a um saber informal midiático em ambientes familiares dóceis à cultura escolar” (p.88) foi o que amplio o referencial cultural dos alunos.
Em sua discussão, a autora relaciona a teoria de