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TRABALHO/APRENDIZAGEM EM REDE (CTAR)
Grupo CTAR*
INTRODUÇÃO
As novas denominações da educação a distância – educação virtual, ensino ou aprendizagem eletrônica, e-learning, entre outras – caracterizam-se em primeiro lugar pelas tecnologias em si mesmas, os aparatos, as questões técnicas e operacionais – e estes elementos aparecem como paradigmas definidores dos sistemas educativos e dos próprios métodos de ensino e aprendizagem. Nas discussões sobre a “nova educação”, a atenção tende a voltar-se para os aspectos ditados pelas leis do mercado global, em que se busca justificar um novo mercado educativo, também globalizado, não apenas possível mas, supostamente, inevitável no contexto da sociedade tecnológica atual. Esta é, em síntese, a forma de “pensamento único” que pretende tornar-se hegemônico no campo da educação, respaldado pelo fascínio das novas tecnologias de comunicação e informação.
É possível perceber a ausência ou, no mínimo, o espaço secundário a que são relegadas as questões metodológicas que dizem respeito aos sujeitos humanos e às relações interpessoais, geralmente mencionadas mais para atestar e confirmar a excelência da tecnologia ou dos programas, e menos como aspectos fundamentais numa educação centrada na pessoa e não nos meios materiais ou tecnológicos.
É indiscutível a relação da Educação a Distância - EAD com as tecnologias e meios de comunicação, sem os quais não seria possível realizar-se uma educação a distância, ou seja, para além dos limites do espaço físico da escola. No entanto, essa relação não se estabeleceu, historicamente, como dependência ou subordinação aos meios. Nas origens da moderna EAD (se não considerarmos as antigas formas de correspondência epistolar entre mestres e discípulos) a condição tecnológica sempre esteve associada a dois objetivos fundamentais: uma educação alternativa, pela superação de limitações geográficas, espaciais e