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Terça-feira, 26 de Junho de 2007 - 19:41 Voltar Página Inicial Instituição Miniprojetos Responsabilidade Social Estatística Pesquisas Publicações Textos & Debates CERIS Notícias Mapa do site Fale conosco Webmail English
Ética Empresarial e Responsabilidade Social
Francisco Gomes de Matos Consultor de Estratégia Empresarial É certo ligar o sucesso ou fracasso de uma organização ao seu comportamento ético? Tenho convicção de que sim! Ser ético, hoje, não é mais uma opção. Para pessoas e organizações, é questão de sobrevivência. Com a velocidade com que se processam as transformações, há necessidade de valores internalizados para que haja alinhamento no momento das decisões, que exigem rapidez. Hoje não se pode avaliar uma empresa com os padrões tangíveis de ontem, pois referenciais intangíveis, como marca, imagem, prestígio e confiabilidade, decidem a preferência e garantem a continuidade. A ética ganha respeitabilidade como forte diferencial de qualidade e conceito público, mas será que já se formou a consciência ética no comando das organizações? Algumas questões básicas precisam ser devidamente equacionadas para um melhor entendimento sobre a eficácia da ética nos negócios. A ética é determinada pela cultura? Numa tribo de canibais, é ético comer o semelhante. Por ser lei, é ético? Por ser costume, é ético? Justifica-se uma "ética de conveniência"? O discurso ético e a prática das organizações fazem lembrar o axioma popular: de boas intenções o inferno está cheio. No entanto, julgo estarmos vivendo um momento importante de renascimento moral, no esboçar de uma nova conscientização. Nesse sentido, as boas intenções são válidas como início de processo. A conscientização tem esse mérito: provoca desconforto com relação às situações negativas vigentes. É imprescindível, todavia, que existam alternativas concretas, atitudes e comportamentos que denotem mudanças significativas. Surge daí o compromisso das lideranças.
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