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O modelo da oportunidade
O professor Donald Morris, especialista em gestão de custos, afirma que os executivos não sabem ao certo o que é uma oportunidade de negócio e propõe uma nova ferramenta para análise estratégica que acabará com a confusão – e que tornará a análise SWOT mais produtiva
“O maior dos obstáculos ao crescimento é a dificuldade de fazer com que os funcionários (inclusive os altos executivos) percebam as novas oportunidades de negócios.” Isso foi enunciado com todas as letras em um livro sobre liderança e mudança, mas, na verdade, é senso comum entre os analistas da comunidade empresarial. Para entender por que acontece, precisamos compreender melhor o que significa oportunidade. Assim como ocorre com qualquer termo empregado em excesso, a falta de precisão permeia seu uso. Consideremos o seguinte exemplo: “O crescimento da demanda por serviços de telecomunicações, quando aliado à desregulamentação de mercado, era visto como ótima oportunidade para que novas empresas entrassem no mercado de telefonia e passassem a concorrer pela receita com as já estabelecidas no setor”. Contudo, “o crescimento da demanda aliado à desregulamentação” não é uma oportunidade, mas um catalisador. O catalisador tem a função de uma parteira, pois ajuda a trazer à luz uma oportunidade. Uma mudança qualquer no ambiente de negócios é um catalisador da oportunidade porque faz com que sejam reavaliados os objetivos e estratégias de uma empresa e as opções para atingi-los. Mas, a nosso ver, isso só poderia ser chamado de oportunidade se fosse a solução de um problema. Muitas vezes, as ameaças em torno de uma companhia, assim como imprevistos e catástrofes, também são vistas como oportunidades, quando, na verdade, são problemas. Uma oportunidade, como acabamos de dizer é a solução do problema, não o problema em si. Até as opções consideradas para a solução de um problema são, com freqüência, chamadas de oportunidades, o que freqüentemente leva à procura da melhor