Teste De Matrizes Progressivas De Raven
O teste de Matrizes Progressivas de Raven foi elaborado pelo psicólogo inglês J. C. Raven em 1936 com a finalidade de avaliar a capacidade intelectual dos indivíduos de 6 a 65 anos de idade. Fundamenta-se na teoria de Spearman sobre a composição da inteligência de fatores G e S. Spearman denominou fator G o elemento comum e constante em todas as funções intelectuais, mas que são de amplitude variada entre os indivíduos. Medindo-se a magnitude desse fator pretende-se conseguir o grau de capacidade ou rendimento geral do indivíduo. A escola psicológica inglesa se dispôs a elaborar testes que medissem esse fator, substituindo as provas compostas de subteste de natureza diversa, por testes homogêneos, do tipo não verbal, perceptivo, lógico. Como resultado dessa investigação surgiu o teste de Matrizes Progressivas de Raven. Este pretende medir o fator geral, denominado comum da totalidade das operações intelectuais, através da interferência de determinadas relações e correlações entre itens. Mediante esse teste mede-se a capacidade de apreender figuras sem sentido, percebendo suas relações recíprocas e o desenvolvimento de um método lógico de raciocínio. O teste consiste em completar um todo por meio de escolhas múltiplas. Compõe-se de cinco séries com doze figuras problema cada em cada nível, em ordem crescente de dificuldade. Há três formas do teste: uma forma geral, uma especial e uma avançada. A forma especial, colorida é aplicável em crianças, enquanto a escala avançada é voltada para pessoas de nível superior ou inteligência avançada. A Escala Especial, criada em 1947 foi feita para medir as funções perceptuais e raciocínios de níveis de maturidade inferiores a 12 anos, dos débeis mentais e de pessoas com séries dificuldades de linguagem e de audição. Raven reduziu e simplificou a sua prova. Suprimiu as séries C, D e E, onde se encontram os problemas mais difíceis e conservou as séries A e B que apresentam