Teste de chama
Engenharia de Produção
Química Geral
Relatório da segunda aula prática Teste de chama
Alunos
Introdução
No final do século XIX, o elétron já estava estabelecido como partícula fundamental, principalmente depois que, em 1897, J. J. Thomson determinou a sua razão carga/massa. Sabia-se então, que elétrons eram liberados por emissão termoiônica (de um metal a alta temperatura), no efeito fotoelétrico e no decaimento de certos elementos radioativos. A partir desses fenômenos, era evidente que os elétrons podiam ser considerados como constituintes básicos dos átomos.
Devido ao trabalho de Rutherford, sabia-se que o átomo era constituído por um núcleo, concentrando a maior parte da massa do átomo, com carga positiva, em torno do qual se movimentavam elétrons em um número suficiente para neutralizar a carga do núcleo.
Para Bohr, o modelo mais simples de um átomo de hidrogênio era o modelo planetário, isto é, o elétron se deslocava numa órbita circular em torno do núcleo, do mesmo modo que os planetas se movem ao redor do Sol. O problema deste modelo, porém, era que a física clássica determinava que o átomo não poderia existir com esta organização. Conforme as teorias da época, o elétron carregado em movimento no campo elétrico positivo do núcleo iria perder energia. Ao final, o elétron cairia no núcleo, de maneira semelhante à queda de um satélite artificial na superfície da Terra, provocada pelo atrito na atmosfera terrestre. Este evidentemente não é o caso, pois se isso ocorresse a matéria eventualmente seria destruída. O principal objetivo de Bohr era explicar a paradoxal estabilidade do átomo de Rutherford. Para resolver a contradição entre as leis da física clássica e o problema da estabilidade dos átomos, Bohr adotou a idéia de que o elétron do átomo de hidrogênio só poderia ocupar certas órbitas ou níveis de energia nos quais ele era estável. A energia do elétron no átomo