Tessari 4
COM ESPUMA
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INTRODUÇÃO
Recentemente, muita coisa mudou no mundo da Flebologia. Entre as mais importantes, e mais poderosa, está o advento da escleroterapia com espuma, que se destina a ser o recurso disponível mais importante para a Flebologia no século XXI. Como a cirurgia evoluiu para tornar-se mais minimamente invasiva, o mesmo ocorreu com o tratamento das veias varicosas. Apesar de as telangiectasias terem sido sempre alvo de tratamento por agulha, agora ficou claro que até mesmo a veia safena magna com refluxo e os aglomerados de grandes veias varicosas estão rendendo-se à pressão do tratamento por agulha. São as propriedades da espuma que tornam isso possível, e a espuma, que não atua como sólido e nem como um líquido, remove o sangue das veias e atua diretamente sobre o endotélio. Quando isso ocorre, a veia é lacrada, e o lacre pode ser permanente se todo o endotélio tiver sido desnudado. (John Bergan e Van Le Cheng)
Durante muito tempo, a literatura apresentou relatos de escleroterapia com esclerosantes transformados em espuma. Nos últimos anos, com o aprimoramento da tecnologia, a escleroterapia com espuma tornou-se estabelecida, em particular para o tratamento das veias varicosa mais calibrosas. Os esclerosantes tipo detergentes, como o polidocanol, podem ser transformados em espuma de bolhas minúsculas graças às técnicas especiais.
A transformação padronizada de um esclerosante líquido licenciado em um esclerosante com espuma é permissível, desde que o paciente tenha sido devidamente informado a cerca do procedimento, dos benefícios e riscos do método, e que tenha consentido em sua utilização. Até mesmo quando a espuma é utilizada fora de suas especificações, a evidência publicada e os dados documentam o uso como um procedimento padronizado.
DEFINIÇÃO
A escleroterapia envolve a injeção de um esclerosante para a eliminação desejada de veias varicosas intracutâneas, subcutâneas e/ou