Tese
Aleitamento materno: ação preventiva contra obesidade infantil
Carolina Arantes e Thyala Vilarindo 1 INTRODUÇÃO
A obesidade infantil, doença de causa multifatorial, vem sendo estudada com visão sobre os impactos a curto e longo prazo. Tais impactos refletem na criança, na família e no aumento de despesas para a saúde pública com as futuras hospitalizações, visto que as consequências de uma criança obesa são os riscos de desordens ortopédicas, distúrbios respiratórios, diabetes, hipertensão arterial, dislipidemias, distúrbios psicossociais, doenças coronárias e mortalidade pelos casos anteriores.
Fala-se em múltiplos fatores, devido a não especificidade etiológica dessa doença, podendo ser por dieta hipercalórica e a não realização de exercícios físicos habitualmente. Somando-se a isso, tem-se a era da informática, Ipad, coca-cola e regra do mínimo esforço, outrossim o sedentarismo tem tomado conta dos jovens, contribuindo de forma mais agravante para o sobrepeso.
Crianças com idade de até cinco anos e que são obesas têm risco de 15% a 20% de tornarem-se adultos obesos devido aos hábitos comportamentais adquiridos desde a infância de forma errônea. O próprio histórico da amamentação contribui de forma eficaz para o bom início nutricional ainda nos primeiros dias de vida. Outro dado que chama atenção é a prevalência dessa doença em grupos de maior poder socioeconômico, pelo maior consumo de refrigerantes e alimentos açucarados.
A obesidade infantil representa um problema patológico que afeta a área psicossocial, a criança tem a mobilidade física reduzida com prejuízo funcional, tornando-se mais hipoativa. Em algumas culturas o assunto é tratado com ignorância, pois consideram que crianças mais “gordas” são possuidoras de boa saúde.
O estudo da obesidade é de grande importância pelo aumento de sua incidência e consequentemente pelos malefícios que ela traz em todos os âmbitos da saúde. Sendo assim, o maior conhecimento, tanto para