terra
De que forma podemos conhecer o interior da Terra: Métodos Diretos:
Métodos Indiretos:
-Meteoritos
-Comportamento de ondas sísmicas: Quando ocorre um sismo as ondas são detetadas por sismógrafos em vários locais da Terra. Os diferentes momentos de chegada fornecem aos sismólogos informações sobre a composição das zonas atravessadas.
-Magnetismo: O magnetismo terrestre é atribuído a enormes correntes elétricas que circulam no núcleo externo que é constituído por ferro e níquel no estado líquido.
Comportamento das ondas sismicas:
Em 1906 Oldhm verificou que as ondas P registadas no polo oposto ao epicentro de um sismo se encontravam atrasadas em comparação com as registadas nas próximidades do epicentro, propagando-se a 4,5Km/h em vez de 6,5Km/h.
Então Oldham propôs a hipótese de que as ondas, penetrando a grande profundidade, atravessam um núcleo central composto por matéria diferente que as transmite com menor velocidade.
Admitiu-se pela primeira vez a existência de um núcleo, assinalado por uma descontinuidade no interior da Geosfera.
Sete anos mais tarde, Gutenberg observa que, para cada simo, existe um setor da superfície terrestre onde é impossível registar ondas sísmicas diretas.
Esta faixa da superfície terrestre, onde não se propagam ondas sísmicas internas diretas, designa-se zona de sombra sísmica.
A análise comparada de séries de sismogramas de diferentes estações sismograficas permitiu a Gutenberg calcular a profundidade desta descontinuidade – à época 2900 Km (atualmente 2891) de profundidade. Esta fronteira, que assinala o início do núcleo, denomina-se Descontinuidade de Gutenberg.
Lehmann verificou que, a partir dos 5150 Km, aumentava a velocidade de propagação das ondas P, concluindo que aos 5150 Km chocam contra “qualquer coisa dura”. Deste modo supôs a existência de um núcleo interno no estado sólido.
À fronteira entre o núcleo externo e o núcleo interno dá-se o nome de