Termoterapia

Biotermologia e Termoterapia
Universidade Federal de Minas Gerais Belo Horizonte – Dezembro/2012
. Ondas Curtas Denominam-se ondas curtas às ondas eletromagnéticas geradas na frequência dos Megahertz, ou seja, na faixa dos milhões de ciclos por segundo. Embora, na medida em que aumente a frequência elas se tornem mais penetrantes, devemos levar em consideração fatores que as levam a serem melhores absorvidas. Qualquer sistema receptor de ondas eletromagnéticas impõe uma série de dificuldades à absorção da mesma. A este conjunto de oposições dá-se o nome de impedância. Podemos definir impedância como as oposições oferecidas pela resistência, reatância capacitiva e reatância indutiva à passagem da corrente. Os materiais que se influenciam com facilidade em relação às ondas eletromagnéticas recebem o nome de ferromagnéticos. Exemplos são: ferro, aço e ligas metálicas especiais. Em oposição, os que apresentam certas “dificuldades” à influência das ondas eletromagnéticas são chamados de paramagnéticos. Exemplos destes são: alguns metais e ligas que podem ser imantados e logo depois perdem essa propriedade. E por fim, os materiais que não são influenciáveis pelas ondas eletromagnéticas são chamados de diamagnéticos. Exemplos: madeira, plástico, borracha, entre outros. Os efeitos fisiológicos obtidos através do método de ondas curtas são: aumento do fluxo sanguíneo, melhora nas inflamações, aumento da extensibilidade do tecido colagenoso profundo, diminuição da rigidez articular e alivio das dores e espasmos musculares. Já em relação aos vasos sanguíneos e linfáticos, a utilização dessa técnica de ondas curtas favorece a circulação, em particular a arterial que sofre uma dilatação de outras formas. Através de alguns experimentos realizados, observou-se também uma eliminação em quantidade de linfa que aumenta a capacidade de reabsorção do tecido. Ao nível do sistema nervoso central, nota-se que as aplicações locais (na hipófise) podem influenciar a atividade desta