Essa resenha tem como objetivo mostrar o quanto dinâmico pode tornar-se o aprendizado dos conceitos de termoquímica, facilitando a pratica pedagógica através do jogo didático Ludo. No decorrer do texto desenvolvem-se explicações sobre as regras do jogo tanto as básicas, implícitas e explícitas, a relação do ludo com a termoquímica, o material necessário e os resultados subsidiado de uma discussão. Kishimoto (1996) considera que o jogo educativo tem duas funções; primeiro a lúdica que proporciona prazer e a segunda que é educativa e juntamente com Soares; 2004; Kishimoto, 1996 comunga a idéia de que o jogo educativo tem como papel equilibrar o lúdico e o educativo onde não pode haver desequilíbrio. No decorrer das explicações perpassa ainda pelo histórico do jogo; Segundo Antunes (1999) os tabuleiros já vêem desde antigo Egito e Mesopotâmia e encanta crianças e adultos, sendo encontrados objetos e desenhos em diversas escavações arqueológicas desde inicio do século XIX. Faz-se ainda um comentário sobre alguns dos assuntos estudados pela termoquímica e sua relação com o conhecimento cotidiano como exemplo a palavra energia de origem grega ,segundo o texto significado de força e trabalho onde os processos são estudados pelo ramo da termoquímica e envolve outros conceitos que no cotidiano popular são aproximados, como energia, calor e temperatura o que para Mortiner e Amaral (1998) acarreta dificuldades no ensino de química. A preliminar do jogo aplicado em alunos torna evidente que os alunos acreditavam em dois tipos de energia a quente e a fria. O jogo propôs mostrá-los que a energia nesse caso é uma só e em seguida iniciá-los ao conceito de variação energética, primeiro com manipulação da energia através do contato com cartas e pontos no tabuleiro, no decorrer do jogo representou –se os processos endotérmicos e exotérmicos; utilizou-se de materiais como papel cartão ,cartolina ,tesoura e peões ;em suas regras básicas o jogo ludo trabalha com no maximo quatro