Termodinamica

Energia e termodinâmica de engenharia – Fundamentos.
De fato, os processos de movimentação de material e os fluxos de energia, tanto naturais quanto antropomórficos, constantemente modificam as condições de nosso planeta e, para diminuir ou minimizar os efeitos sobre o meio ambiente, o homem necessita administrar com mais eficiência os processos de geração e uso da energia, cujos efeitos térmicos, em geral, resultam da irreversibilidade e perdas entrópicas destes - tais como a transmissão, o transporte e os empregos dados à energia final [Crawley, 1975; Bejan, 1997]. Passam por tais esforços de melhor gerenciar os recursos naturais, a redefinição de conceitos de eficiência - tanto energética quanto econômica, de racionalização - que pode implicar em cortes, e do uso racional dos recursos energéticos naturais procedimento mais complexo e que pode compor com a sustentabilidade e o uso de fontes renováveis, um novo paradigma social. De um modo geral, não existe crise de energia, nem tampouco de energéticos, especialmente se for considerado o primeiro princípio da Termodinâmica, no qual a energia é apresentada como algo que se conserva, impossível de ser criada ou destruída - indestrutível! Sendo não extinguível, é dita degradável, para que não se entre em paradoxo. A “energia disponível”, ou ainda, a disponibilidade de energia, é que realmente move um processo termodinâmico qualquer, e esta é medida pela assim chamada “exergia” - energia potencial de um processador energético, de acordo com a análise baseada no segundo princípio da Termodinâmica, a qual é literalmente consumida para movimentar tal processo, não sendo degradada nem convertida, como se costuma dizer [Gaggioli e Petit, 1977]. “A exergia é definida como o trabalho que pode ser realizado quando um sistema evolui do estado em que se encontra até um estado de equilíbrio termodinâmico com os componentes comuns do meio ambiente (equilíbrio mecânico, térmico e químico), através de processos reversíveis,