Termalismo
Desde há muitos séculos que se conhece a importância de banhos com águas terapêuticas para o tratamento ou prevenção de algumas doenças. Apesar de ter havido um período em que as termas caíram em desuso e quase faliram, a partir do final do ; século XX voltou-se a apostar nos tratamentos termais e actualmente mais de 100.000 pessoas recorrem anualmente às estâncias termais portuguesas.
O termalismo não utiliza somente as propriedades da água em que está inserida a estância, engloba também todo um conjunto de tratamentos à base de produtos naturais retirados da nascente, como vapores, gases e lamas.
Infelizmente, grande parte das pessoas que recorrem às termas não o fazem por mero cuidado preventivo da doença, mas sim com o intuito reabilitador que os seus tratamentos podem proporcionar, uma vez que a doença já está instalada. A cura termal faz-se normalmente com prescrição médica e é indicada a estância que melhor resposta possa dar à patologia da pessoa.
São as características químicas das águas que vão determinar o tipo de patologia a tratar:
Águas sulfúreas, gasocarbónicas ou fluoretadas
Patologias das vias respiratórias: alterações rinofaríngeas e brônquicas
Águas bicarbonatadas, gasocarbónicas, cloretadas ou sulfatadas
Patologias ou afecções do aparelho digestivo: gastroduodenais, hepatobiliares e do cólon
Águas sulfatadas, cálcicas e magnésicas
Afecções nefrourinárias: rins e bexiga
Águas bicarbonatadas, carbonatadas, silicatadas ou águas fluoretadas, sulfúreas, sulfatadas, cloretadas e cálcicas
Afecções reumáticas e musculoesqueléticas
Águas carbonatadas, bicarbonatadas, silicatadas e fluoretadas
Perturbações do aparelho circulatório: varizes, hemorróides e hipertensão
Águas sulfúreas, bicarbonatadas, gasocarbónicas, silicatadas e fluoretadas
Afecções dermatológicas
Águas