Terezinha
Curso: Pedagogia
Professora: Terezinha Oliveira
Acadêmico: Isabelle Anelli Farias
Reumo: Mito e pensamento entre os gregos. VERNAT, Jean Pierre (1973)
Capítulo 1 Estruturas do Mito
Hesíodo conta a história de Prometeu e Pandora; Logo em seguida, qapresenta uma narrativa que vem, diz ele, “coroar” a primeira: o mito das raças. Os dois mitos estão ligados. Ambos mencionam um tempo antigo em que os homens vivam ao abrigo dos sofrimentos, das doenças e da morte; cada um presta contas à sua maneira dos males que se tornaram, em seguida, inseparáveis de condição humana. A história conta a sucessão das diversas raças de homens que, precedendo-nos na terra, apareceram e depois desapareceram alternativas. As raças de ouro, de prata, de bronze correspondente metálico. Os homens das raças de ouro e de prata tornam-se demônios, após a morte; os de bronze formam a população dos mortos de Hades. Desse modo, o mito das idades oferecer-nos-ia o mais antigo exemplo de uma conciliação entre o ponto de vista da gênese e o da estrutura, de uma tentativa de fazer corresponder termo por termo as fases de uma série temporal e os elementos de uma estrutura permanente. O que distingue o plano das duas primeiras raças e o das raças seguintes, é, como veremos, o fato de se relacionarem a funções diferentes, de representarem tipos de agentes humanos, foram de ação estados sociais e “psicológicos” opostos. A raça dos heróis não constitui um elemento mal integrado que desfigura a arquitetura da narrativa, mas uma peça essencial sem a qual o equilíbrio do conjunto estaria rompido. Na idade de ouro, tudo era ordem justiça e felicidade, os homens da raça ouro aparecem sem ambiguidade como os Régios, os basilees, que ignoraram toda forma de atividade exterior ao domínio da soberania. Os homens de prata, como, os de ouro, permanecem estranhos, aos trabalhos militares, que não os concernem mais do que os do campo. Os homens de Bronze são igualmente