terceiro setor
Conforme Tachizawa e Pozo (2011), várias mudanças estão ocorrendo no Estado tanto em esferas federais, estaduais e municipais. No Brasil, os movimentos sociais e políticos foram os protagonistas para o surgimento do termo (FISCHER; FALCONER, 1998).
Segundo Dias (2012), o conceito de responsabilidade social apareceu na segunda metade do século XIX, e sua consolidação foi feita no século XX. Existe uma linha de pensamento defendida por Pereira (2006) que defende que o Terceiro Setor esteja entrelaçado ao fato de uma mudança na configuração social, tendo hoje a comunidade mais atuante e ativa frente aos problemas existentes. O Estado passa a dividir a responsabilidade de assegurar o bem-estar social com o cidadão, que passa a ser um agente de mudanças e de fiscalização. A sociedade passa a ter papel público não estatal, pois não pertence ao Estado, mas toma ações voltadas para o interesse geral. Salvatore (2004) defende que essas organizações têm ações que não são voltadas ao lucro, mas sim a questões como cidadania, emancipação, autonomia e atendem fundamentalmente os excluídos. As organizações do Terceiro Setor se assemelham em características, como em ações e projetos, e, na maneira de conduzi-los frente à sociedade, como defende Albuquerque (2006):
Tomam ações diferentes do governo: multiplicam as iniciativas particulares;
Fazem contraponto às ações do mercado: os interesses coletivos começam a ser pautados; A dimensão dos elementos que as compõem aumenta: aumentam os valores político e econômico das ações voluntárias sem fins lucrativos; Compõem visão integradora da vida pública: criam sinergia entre ações públicas e privadas.
2. Gestão do Terceiro Setor
O terceiro setor emergiu no Brasil nos anos de 1990 para rapidamente se expandir, mudando o conceito antes dominante do serviço social com base em organizações dedicadas a caridade e a filantropia. O terceiro setor é formado por associações e