Terceiro setor
TERCEIRO SETOR: um estudo de caso sobre o modelo de gestão da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE) de São Sebastião do Paraíso-MG
Aparecido Vieira da Cruz1 (FECOM) Flávia Donizete da Silva2 (FECOM) André Luis Centofante Alves3 (FECOM)
1 INTRODUÇÃO
Uma nação pode ser dividida em setores para uma melhor organização, estruturação e compreensão. No Brasil, há o Primeiro, Segundo e Terceiro Setores. Segundo Domeneghetti (2001, p. 20):
[...] temos de considerar que as organizações do Terceiro Setor são compostas pela sociedade civil e que por isso suas características distinguem-se do Estado (1º Setor) e do mercado (2º Setor), e que a idéia de sociedade civil serve para destacarmos um espaço de participação nas causas coletivas.
Neste caso, o Primeiro Setor compreende o poder público, responsável pelas questões coletivas, o Segundo Setor é a iniciativa privada, empresas com interesses lucrativos e, por fim, o Terceiro Setor, que compreende as organizações representadas pela sociedade civil, com características privadas, porém sem fins lucrativos, muitas vezes com finalidade puramente social. Quanto à sua origem Violin (2006, p.120) menciona que:
É impreciso o momento do aparecimento da sociedade civil. Também é questionável quando surgiram as organizações representativas da sociedade civil. Apenas nos séculos XV a XIX foram formadas as instituições de beneficência, caridade e filantropia, quando no Brasil surgiram as Santas Casas de Misericórdias e a Cruz Vermelha.
Qualificam-se como entidades do Terceiro Setor as Organizações Não Governamentais (ONGs), que são as Associações, Fundações, Entidades Assistenciais, Institutos, clubes de serviços ou esportivos, e qualquer outra união de pessoas que buscam um bem comum não visando lucro, entre outras. Para Domeneghetti (2001, p. 19) “o termo Terceiro Setor foi introduzido no vocabulário econômico para designar aquelas organizações que, em escala cada vez maior, cuidam dos desafios sociais de