Terapia de Família
Quero salientar aqui, que a Terapia Familiar depende de um espaço amplo de reflexão, a fim de construir um contexto facilitador de acolhimento dos participantes.(usuários), incluindo o respeito, a afetividade e a cidadania. Esse processo participativo e colaborativo propõe gerar um diálogo amplo entre as diversas maneiras de pensar, ou seja, incluindo cada pensamento, cada ponto de vista, cada voz. Costumo dizer "Soltando as Vozes". Esse processo participativo e colaborativo também utiliza recursos disponíveis para a ampliação de novos significados que são reconhecidos como produto da relação sociais e psico-sociais das pessoas envolvidas nas terapias pós modernas; e todos nós terapeutas e usuários somos autores das conversações, ou seja, autores das nossas próprias histórias.
O assistente social em sua prática e metodologia dialética contribui efetivamente para que cada participante (usuário), em cada encontro (terapia), através das ferramentas conversacionais possa desenvolver relações dialógicas de modo a incluir a valorização e o respeito a cada pensamento e a cada ponto de vista. O assistente social é um facilitador e também um articulador, mediador e propositor das relações sociais. Jamais podemos pensar de forma funcionalista, inerte ou até imediatista. Temos que contribuir com a amplitude do mundo das idéias (já que o mundo está sempre em constante mudança), sem preconceitos e sem discriminar os diversos núcleos familiares. A intenção do assistente social é que as terapias pós modernas contribuam com o amadurecimento e crescimento do grupo e da individualidade também de cada participante. Jamais poderemos trabalhar somente com as singularidades, temos que ir além; buscar subterfúgios de amplitude e valorização da coletividade.
O terapeuta familiar, seja assistente social ou com outra formação profissional, através das ferramentas conversacionais