Teoria cromossômica da herança. A noção que os cromossomos carregam os genes, como percebe-se, só foi aceita mais tarde e constituiu-se na Teoria Cromossômica da Herança.Thomas Hunt Morgan em 1910, trouxe a primeira evidência para essa teoria. Foi obtida a partir de estudos em uma mosca da fruta, a Drosophila melanogaster.Esse organismo que mostrou-se como um dos mais adequados organismos para estudos genéticos, pelo seu pequeno tamanho e baixo número de cromossomos, fácil criação em pequenos espaços de laboratório, cultura de manutenção econômica, grande número de descendentes por geração, grande número de gerações em pouco espaço de tempo e a possibilidade de se obter fêmeas virgens logo após a eclosão para efetuar cruzamentos precisos. Morgan cruzou moscas de linhagens puras com olhos vermelhos (gene dominante) e de olhos brancos. Entretanto nem toda a progênie era de olho vermelho. Quando cruzava machos de olho vermelho da geração F1 com suas irmãs fêmeas de olho vermelho produzia somente ¼ de machos de olho branco mas nenhuma fêmea de olho branco.Para uma explicação desse resultado a cor de olho nessa mosca deveria ser ligada ao sexo. Então existiriam cromossomos sexuais que carregariam genes como os da coloração de olhos. Observando essa e outras características com o mesmo padrão de segregação em Drosophila: asas pequenas (Miniature), cor de corpo amarela (Yelow), Morgan trouxe, portanto, como evidência da Teoria Cromossômica da Herança, os padrões de segregação dos genes ligados aos cromossomos sexuais em Drosophila. Embora W. Waldeyer (1888) tenha sido quem usou o termo cromossomo pela primeira vez, foi W. C. Von Nageli (1842) quem primeiro os observou, mas foi W. Fleming (1879-1875) que utilizando novas técnicas de coloração os descreveu, denominando essa substância existente no núcleo de cromatina.Foi Oscar Hertwig(1875) quem primeiro referiu a fusão do esperma com o ovo para formar o zigoto.A identificação dos cromossomos como carregadores