teorias
Recentemente, uma fabrica nacional de equipamentos industriais recebeu alguns pedidos grandes. Ao verificar que não ia conseguir atende-los sem aumentar muito a produção, a empresa criou um plano de incentivos para complementar o pagamento horário. Segundo o programa, todos os aumentos de produtividade resultariam em aumentos salariais da mesma magnitude (veja tabela a seguir).
Valor do pagamento anterior por hora ($)
Aumento da produtividade (em %)
Bônus da produtividade ($)
Novo valor por hora ($)
8,00
10
0,80
8,80
8,00
20
1,60
9,60
8,00
30
2,40
10,40
8,00
40
3,20
11,20
8,00
50
4,00
12,00
Além disso, a empresa queria aplicar o mesmo esquema de incentivos para o trabalho aos sábados, em que se pagava 50% a mais por hora, e aos domingos, em que se pagava o dobro por hora. A direção indicou que estava apostando em um aumento de 40% na produtividade.
Decorridos dois meses, entretanto, ficou claro que o plano não estava funcionando. A produtividade havia aumentado em média apenas 17% e, apesar de todos os esforços dos gerentes, somente 23% dos funcionários estavam dispostos a trabalhar aos sábados, e 14%, aos domingos.
A opinião de um dos gerentes foi: “O que mais eles querem? Nesse esquema novo, eles podem ganhar bem mais que antes. Mas a maioria dos funcionários com os quais conversei disse que não estava interessada no dinheiro extra. Um deles contou que passava o fim de semana inteiro trabalhando em seu jardim, e um outro levava os filhos para pescar. Não consigo entender esse tipo de gente. Eles preferem se divertir em vez de trabalhar.” Um dos funcionários , contudo, apresentou um motivo diferente para a inesperada falta de aumento da produtividade: “Quem se importa com o dinheiro extra? Estou ganhando mais do que o suficiente. O que vou fazer com $2.000 a mais? Melhor eu ficar em casa, curtir a minha família e assistir ao futebol na TV. Não vou me matar por um pouco de dinheiro a