teorias
A CULTURA COMO PEDAGOGIA
Gisela Cavalcanti
João Maciel
UMA TEORIA PÓS-COLONIALISTA
DO CURRÍCULO
O objetivo dessa teoria é analisar as relações de poder entre as nações que compõem a herança econômica, política e cultural da conquista colonial europeia.
Em termos de ocupação territorial, considera-se o final do império colonial europeu nos anos que vão do final da
Segunda Guerra Mundial até os anos 60.
As relações coloniais de poder compreendem desde relações de ocupação e dominação direta (Índia, países africanos e asiáticos), passando por projetos de “colonização”, por grupos de “colonos” (Austrália), incluindo a relações baseadas na exploração econômica e no imperialismo cultural.
Essa teoria preocupa-se com a análise literária, busca examinar as obras literárias escritas por pessoas dominadas e dominantes. OBRAS LITERÁRIAS DOMINANTES
OUTRO COLONIAL
OBJETO DE RECONHECIMENTO E DE
CURIOSIDADE, SUJEITO SUBALTERNO
OBRAS LITERÁRIAS DOS
GRUPOS COLONIZADOS
NARRATIVAS DE RESISTÊNCIA AO
OLHAR E AO PODER IMPERIAL
A teoria pós-colonial deveria estar centrada nas experiências literárias e artísticas dos próprios povos colonizados. Nessa teoria, o feminismo e o movimento do negro reivindicam inclusão de formas culturais e experiências de grupos considerados marginalizados pela identidade europeia dominante. A análise pós-colonial, pós-moderna e pósestruturalista questionam as relações de poder e as formas de conhecimento que colocaram o sujeito imperial europeu na sua posição atual de privilégio.
Essa teoria considera a representação como o ponto central na formação e produção da identidade cultural e social. Baseia-se também em uma concepção materialista na qual se focaliza o discurso, a linguagem e o significante. É o que se expressa em um texto literário, num filme, numa peça, numa fotografia.
Foi através da representação que o Ocidente construiu o
“outro” como supostamente inferior,