teorias sociológicas sobre o crime
Dentre as teorias centrais da Sociologia que auxiliam nos estudos da violência e da criminalidade destacam-se positivismo, do funcionalismo, o interacionismo, a teoria de controle e a teoria do conflito. O positivismo influencia na analise do crime a partir da utilização de métodos e de técnicas quantitativas; de forma que procura mensurar o máximo possível tudo o que está relacionado ao fenômeno. Identificar índices de violência, apontar as principais formas de crime e de violência, utilização de questionários, pesquisas por amostras, escalas e experimentos, são formas de estudos positivistas.
A percepção positivista quanto a violência e a criminalidade se pauta na lógica da ordem, da racionalidade. O crime é tido como uma conduta desviante, portanto adversa a sociedade. Nesse sentido, a idéia de controle social, a necessidade de instituições e de regras sociais, são fundamentais na lógica positivista para o enfrentamento do crime, por sua vez, para o equilíbrio social.
Na linha positivista segue o funcionalismo, cuja teoria parte do principio de que a sociedade é um todo organizado, sendo que as partes são interdependentes. Nesse sentido, a sociedade é também vista como um grande organismo social, de modo que as instituições sociais são as responsáveis pela harmonia e o equilíbrio do todo.
Conforme Giddens para “as teorias funcionalistas, o crime e o desvio são resultados de tensões estruturais e de uma falta de regulação social dentro da sociedade”.
Na compreensão de Durkheim, um dos principais teóricos funcionalistas, o crime é normal nas sociedades, especialmente quando ficam mais complexas, tendo em vista o seu crescimento e desenvolvimento.
“Durkheim via o crime e o desvio como fatos sociais; acreditava que ambos fossem elementos inevitáveis e necessários nas sociedades modernas”, afirma Giddens.
Para o controle em relação ao crime, conforme a perspectiva durkheimiana, existem as instituições sociais, as