Teorias sobre a extinção do Alce Irlandês

UNIP-UNIVERSIDADE PAULISTA
Professor: Marcelo Alcântara
ALUNOS: Andressa Oliveira- Guilherme Karin – José Alcidesio

SEMINÁRIO DA MATÉRIA DE EVOLUÇÃO

O ALCE IRLANDÊS Considerado o maior cervo, o alce irlandês ( Megalocerus hibernicus ), está extinto a cerca de 7.700 anos. Apesar do nome, o animal não é considerado como uma espécie de alce, mas se situa na mesma família, sendo o maior Cervídeo que já existiu, pertencendo ao gênero Megaloceros, o qual possui nove espécies distintas. Visualmente, tinha mais em comum com veados modernos do que alces americanos ou europeus. Viveu na Eurásia (massa terrestre formada pelo conjunto da Europa e da Ásia), durante o Pleistoceno (período que ocorreu entre 1,8 milhão a 11.000 anos atrás), e os últimos restos conhecidos da espécie datam de cerca de 5.700 a.C. O cervo gigante é famoso por seu tamanho, cerca de 2,1 metros de altura até os ombros, e em especial por ter a maior galhada de qualquer cervo conhecido, a medida provável de ponta a ponta era de 3,65 metros, pesando aproximadamente 40 quilos. Existe uma certa divergência referente a causa de sua extinção; é provável de que o animal não suportasse as temperaturas que foram subindo gradativamente após o máximo glacial do pleistoceno (por volta de 20.000 anos atrás) devido as alterações no seu habitat, repercutindo no campo de distribuição da espécie; há também sugestões de que a caça foi um fator importante que contribuiu para o seu desaparecimento, como muitos outros animais da fauna pré-histórica. Por volta de 15.000 anos atrás hominídeos passaram a adentrar o território ocidental da Eurásia, já caracterizados como Homo sapiens, estes possuíam tecnologias como fogo, ferramentas de pedra (machados, lanças...) e conservação de alimentos. Supõe-se então que um animal, o alce irlandês, o qual não possuía, provavelmente, predadores em potencial, devido ao tamanho, passara a ser caçado por esses hominídeos, mas a evidência para a caça excessiva não é confiável,