Teorias Raciais No Brasil Do S Culo XIX
Teorias Raciais
Influências na identidade nacional
Introdução
Iniciou-se na Europa, a partir da segunda metade do século XIX,
uma discussão teórica a respeito da constituição das “raças” humanas. E logo essas teorias chegaram ao Brasil, fato que causou grande confusão entre a elite nacional que teve que
“adaptar” os novos pensamentos à realidade racial do Brasil.
Teorias essas que alavancadas pela Revolução Industrial, fez com que estudiosos das mais variadas áreas do conhecimento, em busca por novas tecnologias criassem novas teorias para uma melhor compreensão das civilizações e práticas sociais.
Daremos destaque as teorias do Darwinismo social e aos preceitos eugênicos formulados no século XIX e como influenciaram o Brasil quando o mesmo ainda formava sua identidade no período pós-independência.
Motivos
No panorama da abolição da
escravatura, dos grandes movimentos migratórios e de crescimento das cidades, temia-se o caos urbano, a criminalidade e a inferioridade de um povo muito distante dos padrões europeus.
Era intensa a preocupação de políticos e intelectuais em livrar a sociedade do convívio com indivíduos e grupos considerados inferiores e perigosos.
O regime republicano recéminstaurado enfrentava crescentes tensões sociais que se opunham aos governantes.
No imaginário das elites, as revoltas sociais e as dificuldades econômicas resultavam da constituição étnica do povo e não de causas sociais estruturais.
As teorias raciais importadas da Europa se apresentavam, neste sentido, como modelo teórico ideal para justificar o complexo jogo de interesses que se montava no país.
No interior da ideologia liberal, era necessário e urgente estabelecer critérios diferenciados de cidadania.
O Brasil passou a consumir modelos teóricos raciais evolucionistas e social-darwinistas que ganharam força como um novo e importante argumento para explicar a desigualdade social: Darwinis mo social
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