Teorias Neoclássicas
A Teoria Neoclássica da Administração representa o ressurgimento das Teorias Clássica e Científica de Administração, retomando os diversos assuntos abordados por essas teorias, aplicando novos pontos de vista, novas abordagens, ampliando o campo de atuação do administrador e consolidando, assim, essa ciência. Os temas abordados pelas Teorias Clássicas e Neoclássicas ainda são considerados de extrema importância até os dias de hoje, ressalvando-se a flexibilidade e a volatilidade exigidas pelo meio ambiente e pela tecnologia.
O auge da Teoria Neoclássica ocorreu entre as décadas de 1960 e 1970, porque o mundo dos negócios não era mais tão estável como no início de século XX. As soluções apresentadas por essa Teoria se adequaram enquanto as empresas eram mais formais. Conceitos como a organização linha-staff e a criação de comissões, são atualmente bastante utilizadas ainda, contudo com algumas inovações.
Cronologia das Teorias e Escolas
Como forma de raciocinar sobre a escola Neoclássica, podemos levar em conta a cronologia dos surgimentos das teorias e escolas de Administração: 1903 - Administração científica – Taylor 1909 - Teoria da burocracia – Max Weber 1916 - Teoria clássica da administração - Fayol 1932 - Teoria das relações humanas – Elton Mayo 1947 - Teoria estruturalista – inspira -se na abordagem de Max Weber 1951 - Teoria dos sistemas – Ludwig Von Bertalanffy 1954 - Teoria neoclássica da administração - Peter F. Drucker, Willian Newman, Ernest Dale, Ralph C Davis, Louis Allen e George Terry. 1957 - Teoria comportamental - Herbert Alexander Simon, McGregor, Maslow e Herzberg 1962 - Desenvolvimento organizacional – grupo de cientistas sociais (EUA) 1972 - Teoria da contingência.
Características Básicas da Teoria Neoclássica
Segundo Chiavenato (2003) a Teoria Neoclássica apresenta as seguintes características:
Ênfase na prática da Administração: o foco nos aspectos práticos