Teorias do Bem-Estar: do Liberalismo à Escola Verde
Liberalismo – parte II
Autor da Terceira Onda do Liberalismo (radical):
Liberalismo Gerencial (Keynes)
Corrente que aceita intervenção do Estado para regular os ciclos do capitalismo, pois nem sempre a mão invisível funciona. Dizer que a mao invisível não funciona é dizer que a busca do auto interesse nem sempre leva ao bem estar social, e quando isso não acontece, o Estado deve fazer o ajuste entre o auto interesse e o bem estar social.
Keynes acreditava que o sistema capitalista era o melhor sistema construído, a fim de atender as nossas necessidades. O sistema tem uma série de qualidades; segundo ele, a maior força do capitalismo é a incerteza. O capitalismo funciona por meio de uma economia de mercado (descentralizada, onde os agentes econômicos tomam as decisões). A economia de mercado se baseia em ciclos. Keynes vai olhar para esses ciclos (de crescimento e recessão). O problema dos ciclos é que eles resultam em depressão da economia (desemprego) e a polarização entre ricos e pobres. Para Keynes, como garantir que essas incertezas não levem à sociedade à ruina / distúrbio social? Sistema capitalista é intrinsecamente instável. Mal estar coletivo durante as recessões; a crise deriva do comportamento dos agentes econômicos.
Keynes: crises são geradas por falta de demanda agregada;
Demanda: quantidade de bens ou serviços a que os indivíduos estão dispostos a adquirir por um determinado preço.
Nós temos 2 tipos de demanda:
a) Demanda por Bens de Consumo; determinada primeiro pela renda e em segundo pela taxa de juros;
Renda = consumo + poupança; /\ renda, /\ consumo; queda no consumo não é razão da crise, é consequência
b) Demanda por bens de investimento (compra de infraestrutura): a demanda por bens de investimento depende da expectativa de lucro e da taxa de juros. Taxa de retorno>Taxa de juros = investimento.
Keynes: as flutuações da demanda agregada resultam de movimentos nos níveis de