quadra aberta
Exemplo disso são as quadras usadas por Cerdá no plano de expansão para Barcelona. Onde o plano previa uma quadra (de 113 x 113m) com ocupação perimetral em dois ou no máximo três lados. Os edifícios não ultrapassariam mais do que dois terços da superfície do quarteirão. Os espaços internos resultantes se abririam para a cidade oferecendo equipamentos públicos e generosas áreas arborizadas.
O projeto atual carrega algumas características do plano como os espaços internos que são de uso público e bastante arborizado.
Outro exemplo de quadra aberta são os projetos modernistas. Carta de atenas.
Mas a diferenciação dos projetos atuais com relação a quadra aberta esta justamente no posicionamento perante a cidade como cita Mario Figueroa:
“A diferença desta nova abordagem está no posicionamento perante a cidade; não se trata mais de uma abordagem positivista através da imposição de uma nova ordem racional ou de uma cidade ideal como desejava o abstrato ideário moderno.”
JACOBS, LYNCH refe A A diferença desta nova abordagem está no posicionamento perante a cidade; não se trata mais de uma abordagem positivista através da imposição de uma nova ordem racional ou de uma cidade ideal como desejava o abstrato ideário moderno. Após o esgotamento da linguagem pós-moderna e do reconhecimento das limitações evidentes das estratégias contextualistas o pensamento contemporâneo tende a considerar a possibilidade de uma revisão do espaço construído e do espaço livre da cidade herdada a partir de um posicionamento complementar do espaço já constituído.
A quadra aberta é por essência um elemento híbrido conciliador. Permite a diversidade, a pluralidade da arquitetura contemporânea. Ela recuperar o valor da rua e da esquina da cidade tradicional, assim como entende as qualidades da autonomia dos edifícios modernos. A relação entre os