Teorias da administração
No século XX, o panorama industrial tinha características e elementos para inspirar uma Ciência da Administração: uma imensa variedade de empresas, com tamanhos diferenciados, problemas de baixos rendimentos dos recursos utilizados, desperdício, insatisfação generalizada entre os operários, intensa concorrência, alto volume de perdas por decisões mal formuladas, isso tudo levou a divisão do trabalho entre os que pensam e executam, os primeiros fixam os padrões de produção, descrevem os cargos estudam métodos e técnicas de trabalho.
A Teoria Clássica teve o seu início na França, tendo como fundador o francês Henri Fayol, engenheiro que se baseava em princípios e técnicas para o seu trabalho. Nos Estados Unidos, Taylor desenvolvia a Administração Científica, com ênfase nas tarefas, no operário em si.
O objetivo principal era a busca da eficiência das organizações.
A Teoria da Burocracia
A teoria da burocracia foi formalizada por Max Weber que no século XX, procurou fazer um mapeamento de como se estabelece o poder nessas entidades. Construiu um modelo ideal, no qual as organizações são caracterizadas por cargos formalmente bem definidos, ordem hierárquica com linhas de autoridade e responsabilidades bem delimitadas. Assim, Weber cunhou a expressão burocrática para representar esse tipo ideal de organização, porém ao fazê-lo, não estava pensando se o fenômeno burocrático era bom ou mau. E para conseguir essa eficiência, a burocracia precisa detalhar antecipadamente e minuciosamente como as coisas deverão ser feitas. Mas acaba se esquecendo dos aspectos variáveis que se devem ser considerados, o que na sua negligencia acaba trazendo diversas disfunções na realização de ações especificas Segundo Weber, a burocracia tem os seguintes princípios fundamentais:
Formalização: existem regras definidas e protegidas por escrito.
Divisão do trabalho: cada elemento do grupo tem uma função específica.
Hierarquia: o sistema está organizado