Teorias da administração
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*MÓDULO 1*
Capitalismo – Crises econômicas
Aprendendo com o passado
Em outubro de 2008, Wall Street viveu a pior semana de sua história. O índice Dow Jones, que mede o comportamento da bolsa de valores dos Estados Unidos, caiu 18% — o recorde negativo anterior havia sido registrado em julho de 1933. Como se isso não fosse assustador o suficiente, os sistemas bancários dos Estados Unidos e da Europa estiveram à beira de um colapso.
Esse remédio amargo era o caminho inevitável para superar a crise e evitar o risco de repetir a história iniciada com o crash de 1929. Na época, a atuação do governo Herbert Hoover, então presidente dos Estados Unidos, ajudou a aprofundar a mais grave recessão já vivida pelo país, com resultados desastrosos para a economia mundial. Em vez de cortar, o governo elevou os juros. Quando o sensato era salvar os bancos, o governo permitiu que as instituições quebrassem. Além disso, com o objetivo de proteger o mercado interno, instituiu uma taxa de importação que acabou provocando retaliações e reduziu drasticamente as exportações americanas, deteriorando ainda mais a situação das empresas do país.
Alguns grandes nomes da economia
ADAM SMITH (escocês, 1723-1790): Pioneiro em política econômica, escreveu A Riqueza das Nações. Iluminista, era partidário do liberalismo, ou seja, da tese de que a economia deve crescer por si própria, sem incentivos nem entraves governamentais ou de outras fontes externas. Para Adam Smith, um pensador influente até os dias de hoje, o mercado regularia a economia, diminuindo com o tempo as desigualdades, sem a tutela do Estado. KARL MARX (alemão, 1818-1883): Autor de O Capital e do Manifesto Comunista (este escrito em parceria com o pensador alemão Friedrich Engels), baseou seu trabalho no estudo da exploração do trabalho pelo capital. Crítico do capitalismo, não