Teoria Nebular
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Teoria Nebular é uma teoria sugerida em 1755 pelo filósofo alemão Immanuel Kant e desenvolvida em 1796 pelo matemático francêsPierre-Simon Laplace no livro Exposition du Systéme du Monde. Segundo essa teoria, o Sistema Solar teria se originado há cerca de 4,6 bilhões de anos a partir de uma vasta nuvem de gás e poeira - a nebulosa.
Esse processo teria evoluído na seguinte sequência:
1. Contração da nebulosa graças à existência de uma força de atração gravitacional gerada pelo aumento da massa em sua região central. Esta contração teria provocado um aumento da velocidade de rotação. O calor gerado no interior dessa nebulosa é tal, que desencadeia reações químicas e físicas que a fazem brilhar;
2. Achatamento até à forma de disco, com uma massa densa e luminosa de gás em posição central, o proto-sol, correspondente a cerca de 99% da massa da nebulosa;
3. Durante o arrefecimento do disco nebular em torno do proto-sol houve condensação dos materiais da nébula em grão sólidos. As regiões situadas na periferia arrefeceriam mais rapidamente que as próximas da estrela em formação. Uma vez que a cada temperatura corresponde a condensação de um tipo de material com determinada composição química, teria ocorrido uma separação mineralógica de acordo com a distância ao Sol;
4. Em cada uma das zonas do disco assim formadas, a força da gravidade provocaria a aglutinação de poeiras, que formariam pequenos corpos chamados planetesimais, com diâmetro de cerca de 100 metros. Os maiores desses corpos atraíram os menores, verificando-se a colisão e o aumento progressivo das dimensões dos planetesimais. Todo este processo, denominado acreção, conduziu à formação de corpos de maiores dimensões, os protoplanetas e posteriormente, aos planetas.
5. A Terra
Nessas condições de elevada temperatura, a Terra e outros planetas terão sofrido dois fenômenos que contribuíram para a sua configuração atual: a diferenciação e