Teoria Moral de Skinner e Desenvolvimento Humano
Trabalho apresentado como
Conclusão do Curso de Pós-graduação em Psicopedagogia
JOHNNY CLAYTON CARDOSO TELES
Skinner defendeu a sobrevivência das culturas como o bem da cultura e referiu-se a várias consequências, que ele chama de razões, de práticas culturais que ameaçam a mesma. Tais razões, como a ciência e a tecnologia do comportamento podem contribuir para práticas culturais com a finalidade de defender o bem da cultura.
Para Skinner a função de defender a sobrevivência das culturas é do planejador de uma cultura que pode exercer sua função em uma comunidade utópica, nas instituições de uma sociedade ou, nas agências de controle, como, o governo, a religião, a educação, a economia e a indústria, ou ainda pela mídia, por professores, cientistas e acadêmicos, que apresenta condições de viabilizar não só um controle mais efetivo dos controladores mas também formas menos institucionalizadas de controle.
Com o conceito de bem da cultura, Skinner sugere possibilidades viáveis de uma prática significativa para o psicólogo. Este artigo trata de tal prática. Primeiro, apresentando o conceito de prática cultural em Skinner e algumas de suas sugestões sobre como modificar práticas culturais atuais com o objetivo de promover a sobrevivência das culturas sem que com isso ele se comprometa com o darwinismo social. Segundo, aborda a crítica de Skinner ao conceito geral de desenvolvimento (das espécies, dos indivíduos e das culturas) e será argumentado que essa crítica bem como sua proposta de direcionalidade do desenvolvimento de culturas podem ser relacionadas não só com a crítica pós-moderna ao conceito de desenvolvimento humano mas também com a defesa de uma proposta alternativa para esse. Terceiro temos o que significa identificar a sobrevivência das culturas com o bem da cultura e se essa identificação fornece alguma razão para defender esse valor. Finalmente,